É o principal instrumento para diagnosticar e tratar a deficiência auditiva nos primeiros meses de vida.
Saber se tudo vai bem com a audição de uma criança é um cuidado que deve ser tomado assim que a criança nasce. Os sons estão entre os estímulos mais importantes da primeira infância, e a partir deles o bebê desenvolve, além da fala, todo o relacionamento afetivo com a mãe, com a família e com o mundo.
Basicamente podem ser utilizados dois exames para a realização da triagem auditiva neonatal, que são indolores e de fácil execução:
1. Otoemissões acústicas (EOA): uma sonda que envia e recebe sons é colocada no ouvido do recém-nascido. O som emitido vibra o tímpano, os ossículos da orelha média até chegar na cóclea (orelha interna). Um exame normal ocorre quando a cóclea, ao ser estimulada, emite uma onda sonora, que é captada pelo microfone da sonda. Caso a sonda não capte esta onda sonora, o bebê precisará fazer outros exames.
2. Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ou BERA): após o bebê dormir, eletrodos são colocados na testa e nas orelhas juntamente com fones de ouvido. Um estímulo sonoro é gerado e, quando há integridade da via auditiva, este estimulo deve percorrer as orelhas, o nervo auditivo até chegar ao cérebro, gerando um potencial que será captado pelos eletrodos.